
O suspeito de matar
o ativista político Charlie Kirk durante um evento em uma universidade em Utah foi preso nesta sexta-feira (12) pela polícia dos Estados Unidos, afirmou o presidente Donald Trump.
"Eu acho, com um certo grau de certeza, que temos ele em custódia", afirmou o presidente em entrevista ao programa Fox and Friends, da Fox News. Segundo Trump, alguém próximo ao suspeito o entregou.
A caçada pelo autor do atentado durou pouco mais de um dia. Na quinta (11), o FBI divulgou um vídeo em que o atirador de Kirk foge após cometer o assassinato do ativista político.
Nas imagens, é possível ver que uma pessoa vestida com roupas pretas corre pelo telhado de um prédio do campus, pula na grama e segue até o estacionamento. Quando chega na calçada, começa a andar normalmente para se misturar aos demais.
"As evidências coletadas no telhado incluem marcas de sapato, uma marca de antebraço e uma marca de palma. A arma e a munição do atirador foram recuperadas em uma área arborizada perto da universidade", publicou a agência.
Antes de publicar o vídeo, o FBI divulgou fotos de "uma pessoa de interesse" em uma escada de um prédio, usando roupas semelhantes à do suspeito dos vídeos.
O FBI ofereceu, ainda, uma recompensa de US$ 100 mil (cerca de R$ 539 mil) a quem tivesse informações que ajudassem na identificação e prisão do suspeito.
Relembre o caso
Considerado uma das principais vozes da extrema-direita dos Estados Unidos, Charlie Kirk, de 31 anos, morreu após ser atingido com um tiro no pescoço enquanto discursava na área externa da Universidade de Utah Valley, por volta das 13h (horário local) de quarta-feira (10). O disparo foi feito de um prédio do campus a cerca de 180 metros de distância, segundo o FBI.
Kirk era aliado próximo de Trump e líder do Turning Point USA, uma organização conservadora que fazia eventos e atividades em centros educacionais. Ele acumulava, nas redes sociais, mais de 14 milhões de seguidores.
O ativista deixou a esposa e dois filhos pequenos.