Novo grande furacão: Kiko sobe para categoria 4 no Atlântico

Meteorologistas dos EUA apontam que tempestade ainda pode crescer

Furacão Kiko atingiu categoria 4
Foto: Divulgação/NOAA
Furacão Kiko atingiu categoria 4

O furacão Kiko ganhou força nesta quarta-feira (03), no Oceano Pacífico , e alcançou a categoria 4 na escala Saffir-Simpson, de acordo com o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC). Os ventos sustentados chegaram a 233 km/h, enquanto o fenômeno seguia a oeste a 15 km/h, localizado a cerca de 2.500 km de Hilo, no Havaí.


Segundo os meteorologistas, Kiko pode  se intensificar ainda mais nesta quinta (04), mas a expectativa é de que sua força oscile nos próximos dias. Apesar da potência,  o furacão não representa risco para áreas habitadas e não há alertas ou avisos ativos relacionados a ele.

Baixo risco

Segundo o portal Island News, a tempestade deve permanecer na categoria 4 enquanto se desloca sobre águas quentes e com baixo cisalhamento de vento. No fim de semana, o furacão deve avançar para o Pacífico Central e perder força ao encontrar águas mais frias e ventos mais intensos.

Modelos de previsão de longo prazo indicam que o Kiko pode se aproximar das águas do Havaí entre os dias 9 e 10 de setembro. A expectativa é de que ondas altas atinjam as costas voltadas para o leste já no início da próxima semana.

Temporada de furacões

Já o furacão Lorena, de categoria 1, apresentava ventos próximos de 137 km/h e estava localizado a 340 km a oeste de Cabo San Lucas, no México, avançando em direção ao noroeste a 19 km/h. A previsão é de que perca força e seja rebaixado a tempestade tropical nesta quinta-feira (19).


Autoridades alertam para a possibilidade de ressacas e correntes marítimas perigosas na península da Baixa Califórnia e no noroeste do México. O NHC mantém alertas de tempestade tropical em vigor para grande parte da região. Pelo trajeto previsto, o centro de Lorena pode atingir o continente já na sexta-feira (05).

A temporada de furacões do Pacífico, iniciada em 1º de junho, já teve um outro fenômeno que entra na nomenclatura de grandes furacões: o Erin atingiu a categoria 5 em meados de agosto.