
Na Espanha, a cidade de Barcelona, bateu um recorde de calor. O Observatório registrou 40ºC — a temperatura mais alta desde 1914, quando começaram as medições oficiais. O recorde anterior era de 39,8ºC, registrado em 1982.
Além disso, a noite anterior teve a temperatura mínima mais alta já registrada na cidade: 27,8ºC. Esse fenômeno, conhecido como “noite tropical”, impede que o ambiente esfrie e torna o calor ainda mais incômodo.
A onda de calor não afetou apenas Barcelona. Diversas outras cidades da Espanha, e de outros países da Europa registraram temperaturas acima de 41ºC, mantendo níveis muito elevados por vários dias.
Algumas regiões da França tiveram que tomar medidas emergenciais para proteger a saúde dos estudantes. Devido às temperaturas elevadíssimas, diversas escolas públicas e privadas foram fechadas temporariamente nos últimos dias.
As autoridades educacionais francesas informaram que o fechamento das unidades escolares ocorre especialmente nas áreas mais afetadas, onde os termômetros ultrapassam os 40ºC. O objetivo principal é evitar o risco de desidratação, insolação e outros problemas de saúde relacionados ao calor extremo, sobretudo entre crianças e adolescentes.
Especialistas apontam que essas temperaturas extremas estão relacionadas às mudanças climáticas globais, que aumentam a frequência e intensidade de eventos como esse.
Hospitais relataram aumento nos atendimentos por problemas como desidratação, insolação e dificuldades respiratórias, principalmente entre idosos e crianças.
As autoridades municipais emitiram alertas e recomendam cuidados como evitar exposição ao sol nas horas mais quentes, beber bastante água e prestar atenção especial a idosos e crianças.
Além disso, o governo está intensificando ações para melhorar a infraestrutura da cidade, aumentar áreas verdes e preparar planos para enfrentar futuras ondas de calor.