
Nesta quarta-feira (18), 27 governantes brasileiros deixaram Israel por transporte rodoviário em direção à Jordânia. O grupo estava no país quando tiveram início os ataques israelenses contra o Irã, que resultaram no bloqueio do espaço aéreo local. A informação foi divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores, em nota.
A retirada foi custeada pelo governo de Israel, que também assumiu a responsabilidade pelas passagens aéreas de retorno ao Brasil, previstas em voos comerciais a partir de Amã.
Para aqueles que precisarão aguardar em território jordaniano, foram oferecidas hospedagens até que haja disponibilidade de embarque no aeroporto internacional da capital.
A operação contou com articulação direta entre os ministros das Relações Exteriores do Brasil e da Jordânia, iniciada no fim de semana anterior. As embaixadas brasileiras em Tel Aviv e Amã acompanham os deslocamentos e prestam suporte ao grupo.
Outro grupo de brasileiros, que cruzou a fronteira entre Israel e Jordânia na segunda-feira (16), seguiu até a Arábia Saudita e embarcou em voo privado com destino ao Brasil, onde chegou na manhã desta quarta.
A Embaixada do Brasil em Tel Aviv orienta os brasileiros que ainda permanecem em Israel a seguir rigorosamente as instruções do “Home Front Command”, autoridade local de defesa civil. Em caso de alerta sonoro, é recomendado buscar abrigo imediato em instalações reforçadas.
O público brasileiro em Israel é também aconselhado a acompanhar as atualizações da seção “Alerta Consular” no site da Embaixada do Brasil em Tel Aviv, que será atualizado conforme o desenvolvimento da situação.
Desde outubro de 2023, o Portal Consular do Ministério das Relações Exteriores mantém recomendação para que brasileiros evitem viagens a países afetados por tensões no Oriente Médio, incluindo Israel, Jordânia, Iraque, Irã, Líbano, Palestina e Síria.