Irmã do dono de ChatGPT o acusa de abuso durante infância

De acordo com Ann, Sam Altman abusou dela dos 3 aos 12 anos; dono da Open AI e ChatGPT nega acusações

Sam Altman, dono da Open AI, do ChatGPT
Foto: Flickr
Sam Altman, dono da Open AI, do ChatGPT


Sam Altman , presidente-executivo da empresa que criou o ChatGPT, foi acusado nesta segunda-feira (6) de abusar da própria irmã durante toda a infância dela. O empresário da OpenAI negou as acusações, assim como outros integrantes da família.

Acusações de abuso

De acordo com Ann, Sam abusou dela entre 1997, quando ela tinha 3 anos, e 2006, quando tinha entre 11 e 12 anos. A mulher, hoje com 30, abriu uma ação no tribunal federal de Saint Louis, em Missouri, nos Estados Unidos. 

A mulher descreveu, na ação, que o irmão começou a abusar dela quando ele tinha 12 anos. Ela afirma que foi vítima de “numerosos atos” de estupro dentro da casa da família. 

Ela pede uma indenização de US$ 75 mil (cerca de R$ 450 mil) além de auxílio por estresse pós-traumático, sofrimento emocional severo, angústia mental e depressão.

Dono do ChatGPT e família negam

Sam Altman publicou uma carta assinada por ele, pela mãe e por dois irmãos homens. No documento, o empresário negou as acusações.

Na carta aberta, disse que a irmã "enfrenta desafios de saúde mental" e afirma que ela recebe apoio financeiro, apesar de pedir dinheiro na ação. 

Leia trechos da carta de defesa de Sam Altman, dono da Open AI e  ChatGPT:

"Annie fez alegações profundamente dolorosas e totalmente falsas sobre nossa família, especialmente Sam. Escolhemos não responder publicamente, por respeito à privacidade dela e nossa. No entanto, ela agora entrou com uma ação legal contra Sam, e sentimos que não temos escolha a não ser resolver isso.”

"Todas essas alegações são completamente falsas. Essa situação causa imensa dor a toda a nossa família. É especialmente doloroso quando ela recusa o tratamento convencional e ataca os membros da família que estão genuinamente tentando ajudar".

** Jornalista pelo Mackenzie e cientista social pela USP, trabalha com redação virtual desde 2015 e teve passagem em grandes redações do Brasil. Curte cultura, política e sociologia.