Com presença de 2 ex-premiês, novo governo da França é formado

Executivo liderado por Bayrou possui 17 homens e 17 mulheres

O primeiro-ministro francês, François Bayrou (C), chega para participar do programa político de TV 'L'Evenement' (O Evento), na emissora francesa France 2, em Paris, 19 de dezembro de 2024
Foto: Valentine CHAPUIS/AFP
O primeiro-ministro francês, François Bayrou (C), chega para participar do programa político de TV 'L'Evenement' (O Evento), na emissora francesa France 2, em Paris, 19 de dezembro de 2024

O primeiro-ministro da França , François Bayrou, anunciou nesta segunda-feira (23) a composição do novo governo do país, composto por 34 ministros, sendo 17 homens e 17 mulheres.

O recém-formado executivo manteve alguns nomes do antigo governo de Michel Barnier, mas ficou marcado pelas voltas dos ex-premiês Élisabeth Borne e Manuel Valls, que receberam as pastas da Educação e de Estado, respectivamente.

A nova composição também possui Éric Lombard na chefia do Ministério da Economia, enquanto Gérald Darmanin, ex-ministro do Interior, ficará responsável pela pasta da Justiça durante o mandato de Bayrou.

Ao todo, oito ministros mantiveram suas funções, entre eles Bruno Retailleau, ministro do Interior, e Sébastien Lecornu, que seguirá na pasta da Defesa após ser apontado como um dos possíveis substitutos de Barnier.

O Ministério das Relações Exteriores de Paris seguirá sendo liderado pelo centrista Jean-Noel Barrot.

"Honrado pela confiança do presidente Emmanuel Macron e do primeiro-ministro François Bayrou. Feliz por continuar o meu compromisso à frente da nossa diplomacia, de levar a voz da França na Europa e no mundo, ao serviço dos franceses", escreveu nas redes sociais.

Xavier Bertrand, cotado para integrar o novo governo, declarou que não poderia fazer parte em razão da sua "oposição" ao partido Reagrupamento Nacional (RN), além de dizer que "se recusa" a participar de um executivo "formado com a aprovação de Marine Le Pen".

O secretário-geral do Eliseu, Alexi Kohler, anunciou que o primeiro conselho de ministros está marcado para 3 de janeiro.