Tiago Nunes , brasileiro de 19 anos, morreu em combate na Ucrânia na última quinta-feira (28). Ele atuava como voluntário nas forças ucranianas contra a invasão russa . As circunstâncias da morte ainda não foram esclarecidas.
Em Rurópolis, município do Pará, familiares e amigos de Tiago se reuniram para prestar homenagens. Vitor Scalabrin, amigo próximo, destacou a personalidade de Tiago e seu sonho de seguir carreira militar.
“Ele era um ótimo filho. E fazia qualquer pessoa rir, independentemente de onde ele estava”, disse Vitor em entrevista à Folha de S.Paulo. O Itamaraty ainda não se manifestou sobre o caso.
Tiago é o quarto brasileiro a perder a vida no conflito entre Rússia e Ucrânia. Outros voluntários mortos incluem Antônio Hashitani, 25 anos, estudante de medicina; André Hack Bahi, 43, socorrista; e Douglas Búrigo, 40, ex-militar.
O conflito na Ucrânia tem se intensificado no leste do país, com aumento no uso de mísseis e drones pelas forças russas.
Em meio a esse cenário, a Ucrânia realizou recentemente ataques à Rússia com mísseis de longo alcance fornecidos pelos Estados Unidos, marcando uma escalada no uso de armamentos autorizados por Washington.
Contexto político internacional
No contexto político internacional, o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, que assumirá a presidência em janeiro, afirmou que pretende encerrar o conflito em 24 horas, embora sem apresentar detalhes sobre sua estratégia.
Trump tem criticado os gastos militares americanos em apoio à Ucrânia. Já o presidente ucraniano Volodimir Zelenski expressou preocupação com possíveis cortes na ajuda internacional.
Enquanto isso, a decisão do presidente Joe Biden de permitir o uso de mísseis americanos pela Ucrânia gerou críticas da equipe de Trump, que alertou sobre o risco de uma "Terceira Guerra Mundial". O conflito, iniciado em 2022, continua com perspectivas incertas.