Imigração dos EUA prende brasileiro condenado por estupro de criança após fuga para o país

Alexandre Romão de Oliveira, foragido da Justiça brasileira, foi capturado em Massachusetts

O presidente eleito dos EUA, o republicano Donald Trump, durante um comício perto da fronteira sul, principal porta de entrada da imigração ao país, em 22 de agosto de 2024
Foto: Olivier Touron
O presidente eleito dos EUA, o republicano Donald Trump, durante um comício perto da fronteira sul, principal porta de entrada da imigração ao país, em 22 de agosto de 2024

O Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas dos Estados Unidos (ICE) prendeu recentemente Alexandre Romão de Oliveira , um brasileiro de 41 anos, condenado por estuprar uma criança no Brasil . O homem estava se escondendo nos EUA após fugir antes de cumprir sua pena em Rondônia.

Ele havia sido capturado e liberado na fronteira norte-americana em 2022, mas foi finalmente preso em Methuen, no norte de Massachusetts, durante uma operação de combate ao crime.

Oliveira, que foi condenado a 14 anos de prisão por estuprar uma criança em Jaru, Rondônia, entrou ilegalmente nos Estados Unidos em abril de 2022, próximo a Santa Teresa, no Novo México. Segundo o Serviço de Imigração, ele se evadiu das autoridades brasileiras antes de cumprir sua pena, buscando refúgio nos EUA.

Além de Oliveira, outros dois imigrantes ilegais foram presos em Massachusetts, acusados de crimes semelhantes, incluindo estupro de crianças. A prisão dos três indivíduos foi destacada pela Fox News.

Essa prisão acontece em meio a um clima de crescente pressão sobre políticas de imigração nos EUA. O presidente eleito Donald Trump, em declarações recentes, insinuou que poderia declarar estado de emergência e utilizar forças militares para implementar seu plano de deportação em massa de imigrantes ilegais.

Durante sua campanha, Trump havia prometido realizar a maior operação de deportação da história do país, com ênfase na expulsão de imigrantes que cometeram crimes tanto nos EUA quanto no exterior, alegando que tais imigrantes "envenenam o sangue do país".