O principal aliado de Israel, os EUA, justificou seu veto dizendo que não apoiaria “um cessar-fogo incondicional que não resultasse na libertação dos reféns”.
Omar al Qataa
O principal aliado de Israel, os EUA, justificou seu veto dizendo que não apoiaria “um cessar-fogo incondicional que não resultasse na libertação dos reféns”.

O movimento islamista palestino Hamas acusou, nesta quarta-feira (20), os Estados Unidos de serem “diretamente responsáveis” pela “guerra genocida” de Israel na Faixa de Gaza, depois que  Washington vetou um projeto de resolução para um cessar-fogo na ONU.

“Mais uma vez, os Estados Unidos provam que são um parceiro direto na agressão contra nosso povo, que é criminosa, que mata crianças e mulheres, destrói a vida civil em Gaza e que é diretamente responsável pela guerra genocida e pela limpeza étnica, assim como a ocupação [Israel]”, reagiu o Hamas em um comunicado.

O texto preliminar votado no Conselho de Segurança da ONU, ao qual a AFP teve acesso, exigia “um cessar-fogo imediato, incondicional e permanente que deve ser respeitado por todas as partes” e também “a libertação imediata e incondicional de todos os reféns”.

O principal aliado de Israel , os EUA, justificou seu veto dizendo que não apoiaria “um cessar-fogo incondicional que não resultasse na libertação dos reféns”.

“Para nós, teria que haver um vínculo entre o cessar-fogo e a libertação dos reféns”, acrescentou o embaixador adjunto dos EUA na ONU, Robert Wood.

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