Professora nos EUA oferecia dinheiro, bebidas e drogas para abusar de alunos, diz polícia

A mulher, que oferecia US$ 100 pelos abusos, foi presa na terça-feira (13)

Clarissa Smith tem oito acusações de estupro de vulnerável
Foto: Reprodução/NY Post
Clarissa Smith tem oito acusações de estupro de vulnerável


Uma professora de uma escola no Missouri ( EUA ) é acusada de oferecer dinheiro, bebida e maconha a alunos em troca de relações sexuais. Ela foi presa na última terça-feira (12) por  estupro de vulnerável — são oito vítimas até o momento.

Carissa Jane Smith , de 30 anos, que é casada e tem filhos, trabalhava como professora substituta no distrito escolar Dixon R-1 , de acordo com o jornal NY Post. A acusação é de que ela pagaria os alunos para ficarem quietos sobre os encontros, que ocorreram de agosto de 2023 a setembro de 2024, em troca de práticas sexuais, de acordo com o Gabinete do Xerife do Condado de Pulaski (Arkansas).

Uma das vítimas alegou que a professora o forçou a ejacular dentro dela. De acordo com os documentos de acusação, obtidos pelo NY Post, o menino teria reagido negativamente ao acontecimento — em resposta, Smith supostamente ofereceu mais dinheiro a ele.

Abusos recorrentes

Segundo informações policiais, Carissa Smith mantinha relações sexuais com os alunos em vários locais, incluindo sua casa, na beira da estrada ou até mesmo em estradas de cascalho. Uma vítima contou à polícia que estava no ensino fundamental quando Smith lhe pediu para fazer sexo.

O jovem disse que conheceu Carissa quando ela era professora substituta e lhe deu seu contato em uma rede social. “Smith começou a enviar para ele fotos dos seios e nádegas dela, além de fotos nuas no chuveiro”, apontam documentos judiciais obtidos pelo The Post.

“[A vítima] declarou que a Sra. Smith disse a eles para não falarem sobre isso ou então eles teriam problemas. A Sra. Smith declarou: 'Você sabe que não pode falar sobre isso com ninguém?'”, disseram os documentos do tribunal.

Pagamento em drogas

Geralmente a professora pagava US$ 100 (cerca de R$ 570 reais) aos alunos para deixá-la fazer sexo com neles, mas também os pagava com álcool e maconha. Os documentos apontam que em um encontro Smith fumou maconha com uma amiga, Lacey Beam — uma ex-enfermeira do Distrito Escolar de Dixon —, e uma das vítimas.

A professora deixou Lacey em casa e depois levou o menino ao McDonald's porque seu marido estava na casa dela com os filhos.

Acusação

O gabinete de polícia local disse que ela poderá enfrentar acusações adicionais se mais vítimas em potencial se apresentarem. Contando desde 2022, a mulher trabalhou como professora substituta em outras duas escolas.

O superintendente do distrito escolar onde ela trabalhava, Travis Bohrer, disse em uma carta aos pais na quarta-feira (13) que o colégio tomou conhecimento das alegações contra Smith no início deste ano, mas não pôde comentar porque a investigação estava em andamento.


“Esta é uma informação muito perturbadora e angustiante para todos em nossa comunidade escolar”, disse Bohrer sobre a prisão de Smith. Ela foi presa no dia 12 de novembro e está detida sob fiança de US$ 250.000 (quase R$ 1,5 milhão).

** Formado em jornalismo pela UFF, em quatro anos de experiência já escreveu sobre aplicativos, política, setor ferroviário, economia, educação, animais, esportes e saúde. Repórter de Último Segundo no iG.