Unidade militar ucraniana de quatro homens pára a cidade para ir ao mercado em Sumy, a cidade situada a 30 km da fronteira russa que se tornou um centro militar durante a guerra Rússia-Ucrânia depois de a Ucrânia ter avançado para o interior do Kursk em 14 de setembro de 2024.
AFP
Unidade militar ucraniana de quatro homens pára a cidade para ir ao mercado em Sumy, a cidade situada a 30 km da fronteira russa que se tornou um centro militar durante a guerra Rússia-Ucrânia depois de a Ucrânia ter avançado para o interior do Kursk em 14 de setembro de 2024.

O exército da Ucrânia afirmou ter atacado soldados norte-coreanos pela primeira vez desde a chegada das tropas da Coreia do Norte na região russa de Kursk , informaram as autoridades ucranianas nesta segunda-feira (4).

Segundo as autoridades, havia cerca de 8 mil soldados norte-coreanos na região de Kursk, incluindo forças especiais de elite. O objetivo das tropas seria ajudar a expulsar os soldados ucranianos do local, ocupado por eles desde agosto. Essa informação também foi confirmada pelas autoridades dos Estados Unidos.

Além disso, uma autoridade do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia confirmou no Telegram que aconteceram os primeiros ataques às unidades militares norte-coreanas em Kursk.

11 mil soldados

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que pelo menos 11 mil soldados norte-coreanos estão na região de Kursk, território russo na fronteira com Kiev.

Em um discurso, o chefe de Estado ucraniano disse que vem sendo informado pela sua equipe de inteligência sobre as movimentações das tropas enviadas pela Coreia do Norte para ajudar o Exército do Kremlin.

"Vemos um aumento no número de norte-coreanos, mas nenhum aumento na reação dos nossos parceiros", alertou o mandatário.

Os laços entre Moscou e Pyongyang estão mais estreitos do que nunca, como foi claramente demonstrado pelo encontro no Kremlin entre o presidente russo, Vladimir Putin, e a ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Choe Song Hui, que levou uma "saudação profundamente sincera e calorosa" de seu líder Kim Jong-un.

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