EUA defendem ataques de Israel ao Irã: "Exercício de autodefesa"

Outros países, como a França, condenaram os bombardeios, que começaram na noite de sexta (25)

Bombardeios começaram na noite dessa sexta (25) a quilômetros da capital, Teerã
Foto: AFP
Bombardeios começaram na noite dessa sexta (25) a quilômetros da capital, Teerã

Alguns países se manifestaram após a onda de ataques de Israel contra o Irã neste sábado (26). Os Estados Unidos se pronunciaram e disseram que os bombardeios israelenses são um "exercício de autodefesa". 

O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, Sean Savett, afirmou que a operação de Israel evitou áreas povoadas e "concentrou apenas em alvos militares", de acordo com o jornal Al Jazeera .

"Ao contrário do ataque do Irã contra Israel que teve como alvo a cidade mais populosa de Israel", disse Savett à imprensa. "Pedimos ao Irã que cesse seus ataques a Israel para que este ciclo de luta possa terminar sem mais escalada."

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Na operação israelense, dois soldados iranianos morreram. Os ataques aconteceram como resposta do governo do premiê Benjamin Netanyahu à ofensiva militar do Irã contra o país no início de outubro. Nos bombardeios, os israelenses atingiram e produção e lançamento de mísseis no Irã.

Neste sábado, o Exército israelense afirmou ter concluído os ataques aéreos “precisos e direcionados” contra o Irã na madrugada. A retaliação havia começado na noite dessa sexta (25) e várias explosões foram ouvidas na capital do país, Teerã.

O Irã afirmou que tem o "dever de se defender" após os bombardeios, apesar da ameaça de Israel fazer Teerã pagar um "preço elevado" caso responda ao ataque.

Outros países condenam ataque

Outros países condenaram os bombardeios. O Reino Unido, por exemplo, pediu que o Irã não responda aos ataques.

"Estou certo de que Israel tem o direito de se defender contra a agressão iraniana. Estou igualmente certo de que precisamos evitar uma escalada regional maior e pedir a todos os lados que mostrem contenção. O Irã não deve responder", disse o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, em coletiva.

França, Turquia e Egito foram outros países que condenaram o ataque. 

O Ministério das Relações Exteriores francês defendeu que "todas as partes se abstenham de qualquer escalada e ação que possa piorar o contexto extremamente tenso na região".

Já o Ministério das Relações Exteriores do Egito, afirmou que "condena todas as ações que ameacem a segurança e a estabilidade da região", enfatizando que defende um cessar-fogo na Faixa de Gaza rapidamente.

A Turquia mencionou um "genocídio em Gaza" por parte de Israel. "Agora está claro que colocar fim ao terror israelense na região se tornou uma tarefa histórica para garantir a segurança e a paz internacionais."

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