O hospital AlAwda foi bombardeado no último sábado (19). Membros da unidade, que fica no campo de refugiados de Jabalia , no norte da Faixa de Gaza , sofreram ferimentos e alguns estão em estado crítico.
"A Al-Awda pede à comunidade global, juntamente com organizações humanitárias e de direitos humanos, que tomem medidas imediatas e apliquem pressão sobre as forças de ocupação para cumprir os princípios humanitários estabelecidos no direito humanitário internacional, tratados e acordos, garantindo a segurança do pessoal e das instalações médicas", disse Mohammed Salha ao portal UOL.
O diretor do hospital também contou que o cerco feito pelo exército de Israel tem feito pessoas morrerem. Ele reforçou a necessidade que os tratados que impedem crimes contra a humanidade sejam cumpridos.
Além disso, Salha reforçou o pedido para que sejam fornecidos combustíveis para que se tenha geradores de energia elétrica e bombas de águas. Há ainda poucos suprimentos médicos para atendimentos no norte de Gaza e é preciso que médicos e enfermeiros sejam levados ao local.
"Isso é essencial para reforçar a capacidade dos hospitais de cumprir suas responsabilidades com os pacientes e feridos, especialmente à luz do aumento alarmante de vítimas resultantes das ações das forças de ocupação na área", completou.
Cerco de Israel
O governo de Israel cercou a região de Jabalia há 16 dias e tem impedido a entrada de água e comida. Bombardeios estão ocorrendo com frequência, resultando na morte de 30 pessoas na escola Abu Hussein.
O exército israelense diz que a atitude tem como objetivo impedir o reagrupamento de soldados do grupo Hamas. No entanto, o Ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelos terroristas, relata que os civis foram as maiores vítimas, incluindo crianças.
A guerra entre Israel e Hamas começou em 7 de outubro de 2023, quando 1,1 mil pessoas foram mortas pelo grupo terrorista. O governo israelense revidou e já deixou 42,5 mil mortos em Gaza.
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