O mais recente livro do famoso jornalista americano Bob Woodward, "War" ("Guerra"), que será lançado nos Estados Unidos no próximo dia 15, traz revelações quentes sobre dois presidentes americanos: o atual, Joe Biden, e o anterior, Donald Trump.
Segundo Woodward, Biden não mediu palavras para definir o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, como um "filho da p..." e um "cara de m...".
Já Trump teria falado com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, por pelo menos sete vezes após o republicano deixar a Casa Branca, em 2021.
O jornalista também cita que o americano e o russo voltaram a conversar no início de 2024, quando Trump estava no resort de Mar-a-Lago, na Flórida: ele teria se afastado de seus conselheiros para poder telefonar de forma privada a Putin.
Woodward também afirma que, no auge da pandemia da Covid-19, em 2020, quando os EUA e outros países não tinham testes suficientes para a doença, Trump teria enviado um a Putin para uso pessoal.
"Não diga isso a ninguém, ou vão ficar ofendidos com você, não comigo", teria dito o líder russo ao então mandatário americano.
A campanha de Trump para as eleições de 2024, no entanto, definiu as revelações como "falsas". "São histórias inventadas por um homem verdadeiramente demente e desequilibrado, que sofre de um caso debilitante de síndrome de desequilíbrio relacionada a Trump", afirmou Steven Cheung, diretor de comunicação do republicano.
"Woodward é um homenzinho mal-amado, que está claramente incomodado porque está sendo processado por Trump devido a publicações de gravações não autorizadas feitas por ele", acrescentou.
O jornalista investigativo de 81 anos é autor de diversos livros envolvendo figuras públicas da política dos EUA. Sua obra mais aclamada é "Todos os homens do presidente: O caso Watergate e a investigação jornalística mais famosa da história", publicada em 1974, em parceria com Carl Bernstein.
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