Hamas assume autoria de ataque que matou sete pessoas em Israel

Comunicado foi divulgado nesta quarta-feira (2) pelas Brigadas Al-Qassam, braço armado do grupo

comunicado foi divulgado nesta quarta-feira (2) pelas Brigadas Al-Qassam, braço armado do grupo.
Foto: Reprodução Flickr
comunicado foi divulgado nesta quarta-feira (2) pelas Brigadas Al-Qassam, braço armado do grupo.

O Hamas assumiu a autoria do ataque na cidade de Jaffa , cidade que fica nos arredores de Tel Aviv , na terça-feira (1º). O atentado matou sete pessoas.

O comunicado foi divulgado nesta quarta-feira (2) pelas Brigadas Al-Qassam , braço armado do grupo. 

A polícia de Israel disse que dois terroristas saíram do metrô e abriram fogo contra pessoas que passavam pela Avenida Yerushalayim . Os atiradores foram mortos. 

Segundo o comunicado, os terroristas se infiltraram no país, esfaquearam um soldado das Forças de Defesa de Israel (FDI), roubaram um fuzil e atacaram as vítimas israelenses a curta distância.

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O ataque aconteceu de forma simultânea ao do Irã, com 200 mísseis , contra Israel. As pessoas que ficaram feridas no ataque foram levadas para os hospitais Ichilov em Tel Aviv e Wolfson em Holon. 

De acordo com a imprensa israelense, seis dos feridos estão em estado grave. Já as Brigadas Al-Qassam dizem que 16 pessoas ficaram feridas no ataque terrorista.

O Hamas é um grupo aliado do Hezbollah , grupo extremista libanês, e do Irã.

Linha do tempo do conflito entre Israel e Hezbollah

Israel e Hezbollah vêm aumentando as tensões nos últimos meses. Nos dias 17 e 18 de setembro, centenas de pagers e walkie-talkies usados pelo grupo explodiram em uma ação militar coordenada. 

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse que estava começando "uma nova fase na guerra" depois das explosões. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu que levaria de volta para casa os moradores do norte do país, na região de fronteira, que precisaram deixar a área por causa dos bombardeios do Hezbollah.

Segundo o governo israelense, a ação só seria possível por meio de força militar. Em 23 de setembro, Israel bombardeou diversas áreas do Líbano, cerca de 500 pessoas morreram e centenas ficaram feridas. 

Após um bombardeiro Beirute, Israel matou o chefe do Hezbollah, em 27 de setembro. Quatro dias depois, as Forças de Defesa de Israel anunciaram que militares estavam se preparando para uma possível operação terrestre no Líbano. Bombardeios aéreos executados pelos israelenses seriam indícios de uma preparação de terreno.

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