O presidente Joe Biden discursa no Salão Oval, 24 de julho de 2024
Evan Vucci
O presidente Joe Biden discursa no Salão Oval, 24 de julho de 2024


O presidente dos Estados Unidos , Joe Biden , afirmou neste sábado (28) que a morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah , é uma "medida de justiça para suas muitas vítimas, incluindo milhares de americanos, israelenses e civis libaneses".

Washington "apoia plenamente o direito de defesa de Israel contra o Hezbollah, Hamas, huthis e qualquer outro grupo terrorista respaldado pelo Irã", acrescentou o presidente em um comunicado.

Por sua vez, a vice-presidente e candidata democrata à Casa Branca, Kamala Harris, qualificou Nasrallah como "terrorista" e afirmou que ele tinha "sangue americano em suas mãos".


"Hoje, as vítimas do Hezbollah tiveram uma medida de justiça" e "sempre apoiarei o direito de Israel de se defender", acrescentou Harris.

Biden disse que instruiu o secretário de Defesa a "melhorar ainda mais a postura de defesa das forças militares americanas na região do Oriente Médio para dissuadir uma agressão e reduzir o risco de uma guerra regional mais ampla".

A declaração do presidente foi divulgada no momento em que Departamento de Estado ordenou a saída das famílias dos seus diplomatas em Beirute e autorizou a saída de alguns funcionários "devido à situação de segurança volátil e imprevisível" na cidade.

A diplomacia dos Estados Unidos também pede aos "cidadãos americanos que deixem o Líbano enquanto as opções comerciais estiverem disponíveis".

Fontes militares de Israel anunciaram na manhã deste sábado que Nasrallah, que liderou o movimento armado Hezbollah por mais de três décadas, morreu em um bombardeio direcionado à sede do grupo em um subúrbio ao sul de Beirute na sexta-feira.

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