O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, acusou Israel, nesta sexta-feira (27), de realizar uma "guerra genocida", depois que seu Exército lançou um bombardeio na periferia sul de Beirute , que tinha como alvo o "quartel-general" do Hezbollah.
"A nova agressão demonstra que o inimigo israelense despreza os esforços internacionais em vistas de um cessar-fogo", declarou Mikati em Nova York, onde participa da Assembleia Geral da ONU.
O ataque
A televisão libanesa mostrou colunas de fumaça subindo de vários lugares da região e sirenes de ambulâncias podiam ser ouvidas por toda a cidade.
O Exército israelense "realizou bombardeios de precisão contra o quartel-general da organização terrorista Hezbollah em Dahiyeh", disse o porta-voz do Exército israelense, Daniel Hagari, em um comunicado televisionado.
"O quartel-general central do Hezbollah foi intencionalmente construído sob prédios residenciais no coração de Dahieh, em Beirute, como parte da estratégia do Hezbollah de usar o povo libanês como escudo humano", continuou Hagari.
De acordo com uma fonte próxima ao Hezbollah, o bombardeio israelense destruiu seis edifícios no subúrbio de Beirute.
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