Os Estados Unidos anunciaram o envio de tropas adicionais para o Oriente Médio em resposta à escalada de violência entre Israel e o Hezbollah . O anúncio ocorre após o governo israelense ter realizado o maior ataque ao Líbano desde o início da guerra em Gaza, matando 492 pessoas.
O Pentágono não especificou o número de soldados que serão enviados, mas afirmou que a decisão foi tomada em resposta ao aumento dos conflitos.
A Embaixada dos EUA no Líbano pediu aos seus cidadãos que deixem o país devido ao risco de uma guerra regional.
“Devido à natureza imprevisível do conflito em andamento entre o Hezbollah e Israel e as recentes explosões em todo o Líbano, incluindo Beirute, a Embaixada dos EUA pede aos cidadãos americanos que deixem o Líbano enquanto as opções comerciais ainda permanecem disponíveis”, comunicou o Departamento de Estado no sábado (21).
O Ministério da Saúde do Líbano relatou que 492 pessoas morreram e mais de 1.246 ficaram feridas em um ataque aéreo israelense na segunda-feira. Israel alegou ter atacado um comandante do Hezbollah, Ali Karaki, e havia avisado os civis para se afastarem de posições e depósitos de armas do Hezbollah.
O Hezbollah lançou foguetes e drones no norte de Israel em resposta a um bombardeio israelense que matou vários líderes do grupo, incluindo um de alto escalão.
Esse ataque foi o primeiro alerta de escalada desde o início do conflito, e o primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, acusou o governo israelense de um "plano de destruição".
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Líbano e a crise humanitária
O Líbano está a enfrentar uma crise humanitária após ataques aéreos israelenses em várias regiões do país, incluindo Beirute, Trípoli e o sul. Para lidar com a crescente necessidade de abrigo e assistência médica, o governo libanês está convertendo escolas em abrigos e cancelando cirurgias eletivas em hospitais.
Os ataques israelenses, que atingiram uma área mais ampla do que o habitual, visavam depósitos de armas do Hezbollah, que respondeu com o lançamento de mísseis em direção a Israel.
A escalada da violência tem forçado milhares de libaneses a fugirem de suas casas em busca de segurança. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que está mudando o balanço de forças na fronteira norte do país, realizando ataques que visam destruir "milhares" de mísseis e foguetes direcionados a cidades e civis israelenses.
Em resposta aos ataques, mais de 1 milhão de civis em Haifa buscaram abrigo em abrigos antibombas, e o ministro da Defesa, Yoav Gallant, pediu aos israelenses que obedeçam às sirenes de alerta e procurem proteção.
O Hezbollah, grupo extremista libanês, lançou foguetes contra a cidade israelense de Haifa, alegando ter como alvo complexos industriais militares. Israel retaliou com bombardeios no sul do Líbano, afirmando que os foguetes do grupo visavam áreas civis.
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