Um homem coloca um retrato do chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e flores no local de um memorial montado do lado de fora da embaixada do Líbano em Teerã, em 18 de setembro de 2024
AFP
Um homem coloca um retrato do chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e flores no local de um memorial montado do lado de fora da embaixada do Líbano em Teerã, em 18 de setembro de 2024


Subiu para 37 o número de mortos nas  explosões coordenadas de pagers e walkie-talkies no  Líbano  desde a última terça-feira (17), segundo boletim do Ministério da Saúde do país.

A ação mirou dispositivos usados pelo grupo xiita libanês Hezbollah, apoiado pelo Irã e aliado do Hamas, e é atribuída pelo movimento a Israel, que não comentou o episódio publicamente.

ataque começou na última terça, com a detonação de explosivos escondidos em milhares de pagers comprados pelo Hezbollah, deixando 25 mortos, e continuou na quarta (18), com  12 óbitos em explosões de walkie-talkies, inclusive durante velórios de vítimas do dia anterior. O balanço do Ministério da Saúde também contabiliza mais de 3,5 mil feridos.

Segundo o Hezbollah, pelo menos 20 membros do grupo estão entre as vítimas no Líbano, e também há relatos de mortes em Damasco, capital da Síria.


Em meio à escalada da tensão, drones lançados do Líbano carregados de explosivos deixaram diversas pessoas feridas no norte de Israel nesta quinta-feira (19). "O inimigo não será capaz de derrotar a resistência e seu apoio a Gaza", disse um deputado do Hezbollah, Hajj Hassan, em um funeral em Baalbeck.

Já o presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, prometeu que Israel será "punido de modo justo" pelos ataques dos últimos dias e definiu o governo de Benjamin Netanyahu como um "regime terrorista", mas sem citá-lo nominalmente.

As explosões de pagers e walkie-talkies também foram  condenadas pela maior parte da comunidade internacional por atingir civis - inclusive crianças - indiscriminadamente.

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