A União Europeia (UE) anunciou neste domingo, 4, que não reconhece a reeleição de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela:
"Na ausência de provas que os sustentem, os resultados divulgados em 2 de agosto pelo Conselho Nacional Eleitoral não podem ser reconhecidos"
O anúncio vem depois de sete países lançarem uma carta conjunta pedindo para Venezuela divulgar as atas da eleição para provar que votação não foi fraudada.
A UE também cobrou uma verificação independente das atas geradas pelas urnas eletrônicas para análise e contabilização de votos em Maduro e Edmundo González , principal opositor. (Continua depois da galeria).
“Essa verificação é essencial para reconhecer a vontade do povo venezuelano."
Maduro prometeu lançar atas
A UE também comentou, na ata, como o CNE e Maduro disseram que divulgariam as atas para conferências mundial - e não o fizeram.
"Qualquer tentativa de atrasar a publicação completa dos registros oficiais de votação vai apenas aumentar dúvidas sobre a credibilidade sobre os resultados oficiais publicados", diz o texto.
O grupo também chamou atenção para as prisões aparentemente arbitrárias na Venezuela, mandados de prisão ativo e diversas outras represálias de Maduro à oposição.
"A União Europeia pede que as autoridades venezuelanas encerrem as detenções arbitrárias, repressão e retórica violenta contra membros da oposição e sociedade civil, e a soltura de todos os prisioneiros políticos", pediu.