EUA negam participação em assassinato de líder do Hamas após acusação do Irã

Israel diz que não vai comentar sobre a morte de Ismail Haniyeh

Ismail Haniyeh, líder do Hamas, foi assassinado horas depois de estar na posse do novo presidente do Irã
Foto: MOHAMMED ABED/ AFP
Ismail Haniyeh, líder do Hamas, foi assassinado horas depois de estar na posse do novo presidente do Irã

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou nesta quarta-feira (31) que o país não foi "informado" nem está envolvido no assassinato do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh , em Teerã, capital do Irã.

O ataque aéreo que matou o dirigente do grupo fundamentalista islâmico é atribuído a Israel.

"Isso é algo sobre o qual não havíamos sido informados e no qual não estamos envolvidos", disse Blinken em entrevista a uma emissora de Singapura.

O secretário também destacou que, após o assassinato de Haniyeh, é "imperativo" um cessar-fogo entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza.

1 /3 Ismail Haniyeh, líder do Hamas assassinado no Irã, em foto de 2006 MOHAMMED ABED
2 /3 Alckmin, Ismail e outras autoridades estiveram presentes na posse do presidente do Irã Reprodução
3 /3 Ismail Haniyeh tinha 62 anos Reprodução: commons

O ministro das Relações Exteriores do  Irã disse nesta quarta-feira (31) que "o Irã enfatiza a responsabilidade dos Estados Unidos pelo assassinato de Haniyeh".

Ainda, o Hamas, Irã e outros países culpam Israel pela autoria do crime.

O governo israelense disse que "não faremos comentários sobre a morte de Haniyeh". Já o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, afirmou que "Israel não quer guerra, mas estamos preparados para todas as possibilidades".

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