A diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, Kimberly Cheatle, assumiu a responsabilidade pelo órgão não ter impedido o atentado contra o ex-presidente americano Donald Trump no último sábado (13) durante um comício no estado da Pensilvânia. Apesar disso, ela afirmou que não vai renunciar ao cargo.
"Eu assumo a responsabilidade. Sou a diretora do Serviço Secreto e tenho que garantir que conduziremos uma investigação e que daremos recursos ao nosso pessoal quando necessário, disse Cheatle em entrevista à ABC News.
A diretora condenou veementemente a tentativa de assassinato contra o ex-presidente, agora candidato oficial do Partido Republicano à presidência, classificando o ato como completamente inaceitável. Ela afirmou que é sua responsabilidade investigar o ocorrido e assegurar que tais eventos não se repitam.
Em comunicado, ela afirmou ainda que o Serviço Secreto está trabalhando com agências federais, estaduais e locais na investigação do atentado e que ela participará "totalmente" da investigação independente.
Sobre o momento do ataque, ela diz que as autoridades locais estavam encarregadas de proteger o prédio fora do perímetro. Cheatle confirmou, ainda, que a polícia local estava dentro do prédio enquanto o atirador estava no telhado .
A chefe do Serviço Secreto dos EUA disse que reforçou a segurança de Trump em junho e que, após o ataque de sábado, realizou "mudanças" para garantir sua proteção a partir de agora e no restante da campanha para as eleições presidenciais de novembro.
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