O furacão "Beryl", que avança pelo Caribe , foi reclassificado para a categoria 5, a maior na escala de medidas Saffir-Simpson. O fenômeno já matou cinco pessoas ao solo, sendo três vítimas em São Vicente e Granadinas, uma em Granada, países no sudeste do Caribe. A última foi na Venezuela.
O furacão, que é tido como "extremamente perigoso", pode atingir ventos de até 260 km/h. O vendaval deve perder forças aos poucos e perdurar até a sexta-feira (5).
O Beryl tocou solo na segunda-feira (1º) na ilha de Carriacou, em Granada. Depois, passou por São Vicente e Granadinas, Barbados e agora se direciona à Jamaica, onde deve chegar até quarta-feira (3).
As previsões do NHC (O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos) indicam para chuvas fortes com risco de inundações em algumas áreas do país. O fenômeno está a 1.500 km do território jamaicano nesta terça-feira (2).
O furacão deve se movimentar em direção ao México até o final da semana, mas perdendo força. Ainda assim, alertas foram emitidos para as Ilhas Cayman, Belize e para cidades no sudoeste do Golfo do México.
Fenômeno atípico
De acordo com o NHC, é extremamente incomum ter uma tempestade tão intensa no início da temporada de furacões do Atlântico, que vai de junho a novembro.
Especialistas explicam que o Beryl rapidamente se intensificou devido às águas excepcionalmente quentes do oceano. As temperaturas na área onde a tempestade se formou estão até 3°C acima da média.
Já no final de maio, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) havia previsto uma temporada de furacões "excepcional" este ano, com potencial para até sete tempestades de categoria 3 ou superior.
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