O influenciador russo Maxim Lyutyi, de 44 anos, confessou no último domingo (14) ter causado a morte do próprio filho recém-nascido, Kosmos, por meio de uma dieta baseada na chamada "fotossíntese humana".
O bebê de apenas um mês faleceu de "pneumonia e desnutrição" após ser submetido a uma dieta sem alimentos ou água, na qual o pai acreditava ser possível sobreviver apenas com a luz do sol.
Maxim relatou que tentou alimentar a criança apenas com a luz solar como parte de um teste para uma dieta extremamente restritiva. O recém-nascido chegou a pesar apenas um quilo e meio ao ser levada ao hospital por seus pais, mas não resistiu e veio a óbito.
O influenciador admitiu ter cometido o crime, e como resultado, foi condenado a oito anos de prisão e pagamento de multa. Enquanto isso, a mãe da criança, Oxana Mironova, de 34 anos, está em liberdade condicional de dois anos de "trabalho correcional".
A avó da criança, mãe de Oxana, revelou ao jornal Zvezda News que Maxim parecia liderar uma espécie de seita, onde a filha era tratada como uma "escrava" e proibida de amamentar o bebê.
A tese da “fotossíntese humana”
A tese da "fotossíntese humana" ganhou popularidade por causa da australiana Ellen Greve, que prega que as pessoas podem viver sem se alimentar de forma tradicional, apenas absorvendo luz solar.
No entanto, especialistas alertam que tal prática é extremamente perigosa e pode levar à desidratação e inanição, resultando em graves consequências para a saúde.
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