Ucrânia diz que Rússia mobilizará 300 mil soldados em junho

Massacre em Moscou, reivindicado pelo Estado Islâmico, fez com que número de alistamentos no Exército russo aumentasse

Presidente da Finlândia, Alexander Stubb, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, assinam acordo de segurança entre países
Foto: Presidência da Ucrânia - 03.04.2024
Presidente da Finlândia, Alexander Stubb, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, assinam acordo de segurança entre países

ROMA, 3 ABR (ANSA) - O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou nesta quarta-feira (3) que a  Rússia se prepara para mobilizar mais 300 mil soldados a partir do início de junho.   

O mandatário, citado pelo Ukrainska Pravda, participou de uma coletiva de imprensa com seu homólogo finlandês, Alexander Stubb, em Kiev.   

Após revelar o fortalecimento do contingente das forças de Moscou, Zelensky foi perguntado sobre a quantidade de recrutas que serão convocados pelo Exército ucraniano este ano, mas o presidente se limitou a dizer que "não precisa de meio milhão".

O Ministério da Defesa da Rússia afirmou que o massacre perpetrado no mês passado em Moscou fez disparar o número de pessoas assinando contratos para ingressar nas Forças Armadas.

Nos últimos 10 dias, cerca de 16 mil indivíduos se colocaram à disposição para servir o Exército.

O ataque no Crocus City Hall, que deixou quase 140 mortos, foi  reivindicado pelo Estado Islâmico, mas a Rússia afirma que os  assassinos estavam de alguma forma ligados à Ucrânia, suposição negada por Kiev e considerada um “absurdo” pelos Estados Unidos.   

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