Fontes de Israel e do Hamas criticaram o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, por ter dito que os dois lados do conflito na Faixa de Gaza devem iniciar um cessar-fogo na próxima segunda-feira (4).
Um dirigente do grupo fundamentalista islâmico disse à Reuters que os comentários do líder americano são "prematuros" e não correspondem à situação real do combate.
"Ainda há muitas lacunas a ser preenchidas", acrescentou o funcionário.
Já a imprensa israelense indicou que fontes do governo do premiê Benjamin Netanyahu não entendem "em que se baseia o otimismo" de Biden com uma possível trégua.
Na última segunda (26), o presidente afirmou ter esperança de um cessar-fogo a partir de 4 de março, durante evento de campanha em Nova York.
Mais tarde, em entrevista à NBC, acrescentou que Israel se comprometeu a não realizar operações em Gaza durante o Ramadã, o mês sagrado do Islã, a partir de 10 de março, data limite fixada pelo país judeu para o Hamas soltar os reféns ainda sob seu poder.
Segundo a Reuters, a proposta enviada ao grupo fundamentalista prevê 40 dias de trégua e a libertação de cerca de 40 reféns, em troca de 400 palestinos mantidos como prisioneiros por Israel.