O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou nesta sexta-feira (16) que “12% dos 13 mil funcionários da Unrwa [Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina] são afiliados ao Hamas ou à Jihad Islâmica palestina”.
A declaração foi dada em um encontro com jornalistas.
Gallant garantiu que 1468 funcionários da agência são notórios pela atividade no Hamas e na Jihad, incluindo 185 na ala militar do Hamas e 51 na da Jihad Islâmica.
Ele também revelou nomes e fotos de 12 funcionários já denunciados por Israel que teriam “participado ativamente no massacre de 7 de outubro”, e afirmou que há indicações de que outros 30 estejam envolvidos.
A própria Unrwa demitiu funcionários suspeitos de ligação com o ataque, levando diversos países, inclusive a Itália, à decisão de suspender os repasses financeiros para a agência.
Outros países e organismos, como a União Europeia, mantiveram o apoio, considerado essencial para a ajuda humanitária na Faixa de Gaza.