O governo de Israel preparou e apresentou ao Egito nesta terça-feira (13) um plano que envolve a evacuação de civis pela costa da Faixa de Gaza.
De acordo com o Wall Street Journal, o plano israelense identificou ao menos 15 locais que vão do extremo sul de Gaza até Moassi, ao norte da cidade de Rafah.
Algumas fontes egípcias estimam que os custos dos campos improvisados que deverão ser erguidos nesta faixa serão sustentados por Estados Unidos e países árabes.
Rafah possui mais de um milhão de palestinos deslocados que correm sérios riscos de serem envolvidos na operação militar das forças israelenses na cidade.
O Times of Israel mencionou que o país e o grupo fundamentalista islâmico Hamas fizeram "progressos relativamente significativos" para um acordo que levará a um cessar-fogo de seis semanas no enclave palestino e que envolverá a libertação de reféns.
Apesar das conversas estarem supostamente em bom andamento, o Exército de Israel prosseguiu com sua operação em Khan Yunis, onde "mais de 30 terroristas" do Hamas foram mortos.
A China apelou para Israel interromper a ofensiva em Rafah "o mais rapidamente possível", enquanto a Rússia avaliou os ataques na cidade palestina de forma "extremamente negativa".
O vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, observou que a reação de Israel no enclave é "desproporcional", pois há muitas vítimas que não tem nada a ver com o Hamas.