Os Estados Unidos atacaram a Síria e o Iraque na noite de sexta-feira (2). A ofensiva, realizada nas bases utilizadas pela Guarda Revolucionária do Irã (IRGC, em inglês), deixou ao menos 39 mortos e 25 feridos, segundo informações do governo iraquiano.
De acordo com o Iraque, o país soma 16 óbitos e 25 feridos, incluindo civis. Já o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH) relatou que ao menos 23 combatentes pró-Irã morreram no leste da Síria.
Os bombardeios foram uma revanche pelas mortes de três soldados dos EUA na Jordânia, que aconteceu no domingo (27).
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, confirmou o ataque através de nota.
"Sob minha orientação, as forças militares dos EUA atacaram alvos em instalações no Iraque e na Síria que o IRGC e milícias afiliadas utilizam para atacar as forças americanas. Nossa resposta começou hoje e continuará em momentos e lugares de nossa escolha", disse o líder norte-americano.
Biden ainda enfatizou que o Irã não é seu alvo, mas "todos aqueles que possam buscar nos prejudicar, saibam disto: se você ferir um americano, nós responderemos".
Segundo os militares americanos, os alvos foram:
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Áreas de comando e controle.
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Galpões de foguetes, mísseis e drones.
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Centros logísticos.
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Armazéns de distribuição de munição
De acordo com o porta-voz do primeiro-ministro iraquiano, Mohamed Shia al-Sudani, os ataques simbolizam "uma violação de soberania" com consequências "desastrosas para a segurança e estabilidade".
A Síria afirmou que as áreas bombardeadas ficam no deserto do país e que pessoas foram feridas no local.