A Turquia apresentou nesta sexta-feira (12) documentos que corroboram com as acusações contra Israel de genocídio de civis palestinos. A ação foi movida pela África do Sul no tribunal superior da Organização das Nações Unidas (ONU). A informação foi dada pelo presidente turco, Tayyip Erdogan.
Em uma coletiva de imprensa em Istambul, Erdogan afirmou que a Turquia continuaria fornecendo os documentos, que possuem provas visuais dos ataques de Israel em Gaza.
"Acredito que Israel será condenado lá. Acreditamos na justiça do Tribunal Internacional de Justiça”, afirmou Erdogan.
As afirmações do líder turco foram rebatidas pelo ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz. Segundo ele, Erdogan é o líder de "um país com o genocídio armênio no passado”. Ele ressalta que as alegações feitas a Israel são "infundadas".
Israel não está entre os quase 30 países que reconhecem os assassinatos em massa de armênios pelos turcos otomanos em 1915 como genocídio. Em 1923, a Turquia negou que houvesse uma campanha de aniquilação contra os armênios. Na época, o Império Otomano estava entrando em colapso.