Autoridades japonesas recomendaram que os moradores da região atingida pelo terremoto nessa segunda-feira (1º) devem ficar em alerta para o risco de novos grandes tremores.
As chances de um outro terremoto de magnitude próxima à registrada ontem ocorrer na próxima semana é de 10% a 20%, segundo um funcionário da Agência Meteorológica Japonesa (JMA).
Nessa segunda, o Japão emitiu um alerta para risco de um "grande tsunami" para a costa oeste do país. O local passou por diversos terremotos nas primeiras horas de 2024. O maior terremoto teve magnitude de 7,6, segundo o serviço meteorológico japonês. A cidade de Anamizu, na costa oeste japonesa, foi o epicentro do abalo sísmico.
Desde as 16h de ontem no horário local, autoridades da JMA mediram ao menos 149 terremotos na região.
Os tremores abalaram a Península de Noto, em Ishikawa, na tarde de segunda, provocando a queda de prédios, incêndios, além dos alertas de tsunami .
Nesta terça-feira (2), a Agência Meteorológica do Japão suspendeu todos os avisos de tsunami na costa oeste do país. O acesso à parte norte da Península de Noto, no entanto, foi limitado quase 24 horas após os tremores.
Ontem, os tremores aconteceram por volta das 16h10 do horário local (4h10, em Brasília). Segundo a TV japonesa NHK, ondas de 1,20 metro foram documentadas em Wajima, cidade próxima ao epicentro do abalo.
Além do Japão, a Rússia, Coreia do Norte e Coreia do Sul também emitiram alertas para tsunami.