O exército israelense continua a pressionar, neste sábado (9), com tropas terrestres e ataques aéreos, contra alvos do Hamas em toda a Faixa de Gaza, especialmente no norte.
Um porta-voz militar destacou um incidente ocorrido na área de Beit Hanun, no norte do enclave, onde durante a noite "soldados atingiram terroristas que estavam disparando de uma escola da Unrwa [Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina] e de uma mesquita".
Combates também foram relatados em Shuyaia, no centro de Gaza, novamente "na área de uma escola".
O porta-voz militar forneceu vídeos, acrescentando que o Hamas "usa os brinquedos das crianças para esconder armas, colocando deliberadamente as crianças de Gaza em risco" e aula, algumas em bolsas da Unrwa".
O porta-voz militar forneceu vídeos, acrescentando que o Hamas "usa os brinquedos das crianças para esconder armas, colocando deliberadamente as crianças de Gaza em risco".
Também neste sábado, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, agradeceu aos Estados Unidos pelo veto ao Conselho de Segurança da ONU sobre a resolução de cessar-fogo em Gaza.
Ao mesmo tempo, ele criticou o secretário-geral Antonio Guterres, acusando-o de ficar ao lado do Hamas.
Cohen expressou a gratidão de Israel aos aliados americano por seu apoio contínuo na luta para repatriar os reféns e eliminar o Hamas.
Ele classificou a posição de Guterres como uma vergonha e um estigma para a ONU, falando em parcialidade e unilateralidade do secretário-geral.
Já o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, chamou o veto de "agressivo, imoral e uma clara violação de todos os valores e princípios humanitários".
Ele responsabilizou os EUA pelo derramamento de sangue de crianças, mulheres e idosos palestinos em Gaza pelas mãos da ocupação.
O Hezbollah informou que um dos seus três membros mortos nesta sexta-feira (8) em um suposto ataque com um drone israelense na Síria era Hassan Ali Dakdouk, filho de Ali Mussa Dakdouk, responsável pelas operações do grupo fundamentalista no sul da Síria.
Segundo fontes militares israelenses, Hassan Ali gerenciava uma rede terrorista do Hezbollah chamada 'Rede do Golan', que opera ao longo da fronteira síria com as Colinas de Golan.