A cerimônia de posse do novo presidente eleito na Argentina, Javier Milei , será neste domingo (10). O evento acontecerá em Buenos Aires e deve receber diversos líderes mundiais.
Até o momento, seis chefes de estado confirmaram a presença no evento em que Alberto Fernández passará o bastão para Javier Milei:
- Luis Lacalle Pou (Uruguai);
- Santiago Peña (Paraguai);
- Daniel Noboa (Equador);
- Gabriel Boric (Chile);
- Viktor Orban (Hungria);
- Rei Felipe VI (Espanha);
- Renato Florentino Pineda (Honduras);
- Volodymyr Zelensky (Ucrânia).
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu o convite no dia 26 de novembro, mas designou o ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, para representá-lo na cerimônia.
Sem cargo público, Bolsonaro deve ter tratamento de Chefe de Estado
Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, também foi convidado e comparecerá ao evento. O antecessor de Lula, inclusive, já está no país vizinho e postou ao lado do novo presidente argentino.
- Encontro com o Javier Miley.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) December 8, 2023
- Argentina, 08/dezembro, 11h. pic.twitter.com/3cTRT2HzJZ
Bolsonaro está na Argentina a convite de Milei e, mesmo sem cargo público, o ex-presidente deve receber tratamento de Chefe de Estado.
No vídeo divulgado no perfil de Jair Bolsonaro no X (antigo Twitter), aparecem também o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o ex-secretário de Comunicação da Presidência, Fabio Wajngarten, e o presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto.
Na comissão argentina, além de Javier Milei, estão Patricia Bullrich – que também disputou as eleições no país e terminou em terceiro lugar –, agora como a nova ministra da Segurança, e Giovanni Larosa, assessor de campanha do argentino.
Bolsonaro também concedeu uma entrevista a uma rádio local argentina, na manhã desta sexta, na qual voltou a atacar o sistema eleitoral brasileiro e as urnas eletrônicas, além de tecer um elogio ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro , ao citar o plebiscito do último domingo (3) sobre a anexação de Essequibo , território em disputa com a Guiana.
"Nem na Venezuela se tem o voto eletrônico", disse. "Nesse referendo agora de Essequibo, que é um assunto bastante polêmico, o Maduro deu uma lição de moral no Brasil falando: olha, aqui a eleição é na máquina, mas não é como em outros países, aqui tem o papel também", destacou Bolsonaro. "Até que enfim o Maduro acertou uma; acertou uma que é o voto no papel".