Neste domingo (26), o gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse ter recebido a lista de reféns que devem ser libertos ainda hoje pelo Hamas, como parte do acordo de trégua temporária feito pelo grupo extremista islâmico e Israel. O número de pessoas e os nomes, porém, ainda não foram divulgados.
Nesse sábado (25), 13 isralenses e quatro tailandeses foram soltos pelo grupo islâmico após um atraso de aproximadamente oito horas do prazo previsto. Em troca, Israel libertou 33 crianças e seis mulheres palestinas das prisões do país.
Ontem, a libertação dos reféns sofreu atraso porque, segundo a Brigada Izz el-Deen al-Qassam, braço armado do Hamas, Israel não estaria cumprindo com os termos do acordo de trégua do conflito. Depois, eles conseguiram voltar a negociar e dar continuidade ao combinado.
No primeiro dia, nessa sexta (24), o grupo libertou 25 reféns, de acordo com o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Majed Al Ansari. Como parte da negociação, Israel havia soltado 39 palestinos.
Além da troca de reféns por prisioneiros, o acordo também inclui um cessar-fogo de quatro dias na Faixa de Gaza, iniciado nessa sexta.
Apesar da trégua, o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Avichay Adraee, disse que "a guerra ainda não acabou", afirmando que a "pausa humanitária é temporária", em vídeo publicado nas redes sociais.