Nesta segunda-feira (6), as Forças de Defesa de Israel (FDI) disseram ter matado o responsável pelas operações especiais de segurança do Hamas, identificado como Jamal Mussa. De acordo com os militares, "vários terroristas foram mortos" durante uma "operação" na última noite.
Os israelenses afirmaram que atingiram mais de 450 alvos do grupo extremista islâmico nas últimas 24 horas, em publicação no Telegram . Entre os alvos estão túneis, complexos militares, postos de observação e de lançamento de mísseis, de acordo com as FDI.
O conflito, até esse domingo (5), já deixou 11.352 mortos confirmados. No total, conforme os números divulgados até o momento, foram 9.922 vítimas palestinas e 1.430 israelenses. Os dados são da agência de notícias Al Jazeera .
A maioria dos palestinos mortos na guerra (9.770) estava na Faixa de Gaza, alvo de contraofensivas de Israel após o ataque surpresa do Hamas em 7 de outubro.
Os números são levantados a partir de fontes oficiais dos envolvidos no conflito, como o Ministério da Saúde da Palestina, que é controlado pelo Hamas. Os dados não podem ser verificados de maneira independente.
Desde 7 de outubro, quando o Hamas deu início ao conflito , os ataques aéreos israelitas têm repetidamente visado hospitais, instalações geridas pela ONU, campos de refugiados, escolas, mesquitas e igrejas, resultando na morte de civis, segundo as autoridades de saúde locais.
Durante a madrugada desta segunda, o Ministério da Saúde palestino divulgou que mais de 200 pessoas foram mortas em novos ataques aéreos israelenses em Gaza. Em comunicado, o ministério acrescentou que o número de mortos abrangeu apenas a Cidade de Gaza e a parte norte da Faixa de Gaza.