Setenta e quatro cidadãos com dupla nacionalidade, todos portadores de passaportes americanos, foram removidos da Faixa de Gaza e levados ao Egito. O anúncio foi feito pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, diretamente do Salão Oval nesta quinta-feira (2).
Feridos e estrangeiros, incluindo os cidadãos americanos, receberam autorização para deixar a Faixa de Gaza pela fronteira de Rafah em direção ao Egito, uma permissão que foi concedida na última quarta-feira. A evacuação destaca o esforço em curso para retirar pessoas de zonas afetadas pelo conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas.
A solicitação por uma "pausa" na guerra entre Israel e o Hamas foi feita pelo presidente Biden em um apelo inédito, já que a situação na região se estende por 27 dias. Esse pedido ocorre em um contexto no qual cidadãos norte-americanos e de outras nacionalidades têm pressionado por evacuações de áreas impactadas pelo conflito.
Biden enfatizou a necessidade de um cessar-fogo, destacando que isso permitiria a saída dos prisioneiros de Gaza, uma referência direta aos 239 reféns mantidos pelo Hamas.
Essa mudança na postura da Casa Branca marca uma alteração significativa, uma vez que anteriormente o governo dos EUA havia afirmado que não interferiria na forma como Israel conduzia suas operações militares.
O Egito também tem desempenhado um papel fundamental na evacuação, comunicando sua intenção de retirar aproximadamente 7 mil estrangeiros pela fronteira. Esta operação visa a proteger a vida de civis presos na Faixa de Gaza.
O Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, anunciou nesta quinta que irá pedir a Israel que adote "medidas concretas" para minimizar os riscos enfrentados pelos civis que residem na Faixa de Gaza.