O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, declarou nesta terça-feira (17) luto oficial de três dias pelo bombardeio ao hospital Al-Ahli, na Faixa de Gaza, que matou centenas de pessoas
. Abbas ordenou que as bandeiras fiquem hasteadas a meio mastro.
Na Cisjordânia, outro território palestino, organizações políticas já se movimentam para organizar uma greve geral nesta quarta-feira (18) em protesto contra o ataque ao hospital. Manifestações já estão acontecendo nesta terça-feira.
À imprensa local, o porta-voz da Defesa Civil palestina, Mahmoud Basal, disse que o bombardeio não tem precedentes. "Embora tenhamos testemunhado tragédias em guerras e dias passados, o que aconteceu esta noite equivale a um genocídio", declarou.
À Al Jazeera, o diretor médico do Hospital al-Wafa na cidade de Gaza, Hassan Khalaf, disse que não há mais lugares seguros para ficar na região. "Para onde ir? Eles querem fazer massacres e massacres e massacres em Gaza", disse.
Por meio do Twitter, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, condenou o ataque. "Apelamos à proteção imediata dos civis e aos cuidados de saúde, e à reversão das ordens de evacuação", disse.