Jihad Islâmica é a responsável por explosão em hospital, diz Israel

Posicionamento foi feito oficialmente pelas Forças de Segurança de Israel

Foto: U.S. Government
Premiê de Israel, Benjamin Netanyahu


Nesta terça-feira (17), as Forças de Defesa de Israel negaram a responsabilidade pelo ataque ao hospital Ahli Arab na Faixa de Gaza , que resultou na morte de aproximadamente 500 pessoas. Os israelenses dizem que a culpa pelo crime é da Jihad Islâmica.

O posicionamento ocorreu após o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, ter relatado um ataque ao hospital. Israel deixou claro que unidades hospitalares não são alvos de suas operações militares.

“A partir da análise dos sistemas operacionais das Forças de Defesa de Israel, foi lançada uma barragem de foguetes inimigos em direção a Israel que passou nas proximidades do hospital, quando este foi atingido. De acordo com informações de inteligência, de diversas fontes de que dispomos, a organização Jihad Islâmica Palestina (JIP) é responsável pelo lançamento fracassado que atingiu o hospital”, comunicaram os israelenses.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, também rejeitou veementemente a responsabilidade das Forças de Defesa de Israel pelo ataque ao hospital. Em declarações públicas, ele acusou "terroristas selvagens" de serem os autores desse ato brutal.

Contudo, o porta-voz da Jihad Islâmica negou que eles tenham sido responsáveis pelo ataque ao hospital.

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, decretou três dias de luto oficial em memória das vítimas do ataque ao hospital Ahli Arab. Ele classificou o ocorrido como um massacre, acrescentando mais tensão a uma região já dilacerada pelo conflito.


A guerra

O conflito entre o Hamas e Israel, que se intensificou em outubro, teve início com o disparo de foguetes pelo Hamas a partir da Faixa de Gaza em direção a Israel. Além dos ataques com foguetes, houve também invasões do território israelense a partir da Faixa de Gaza.

Até o momento, o conflito já causou a morte de aproximadamente 1.400 pessoas em Israel e cerca de 3.000 na Faixa de Gaza. A escalada da violência tem levantado sérias preocupações a nível internacional e tem sido objeto de debates e resoluções nas organizações internacionais.