As Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram que há entre 150 e 200 reféns israelenses em Gaza, pessoas que foram sequestradas nos ataques terroristas do Hamas iniciados no sábado (07) - o número anterior era de 120 . A região já teve a energia e água cortadas, além de ter sido dado um prazo para a retirada de civis, no entanto, os reféns estão sendo usados pelos terroristas como uma maneira de dissuadir as ações israelenses na região.
A mesma estratégia está sendo usada para reter civis palestinos, afirma o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, tenente-coronel Jonathan Conricus, em uma transmissão em que lembrou o uso dos cidadãos como escudos humanos e afirmou que o Hamas está impedindo o deslocamento dos palestinos , enquanto o seu país defende a ordem de evacuação.
"Nós estamos tentando não atingir civis e sua infraestrutura e isso deveria ser elogiado pelo mundo, não criticado", afirmando que o foco deveria ser em quem provocou as ações, no caso, o Hamas.
Em entrevista à emissora CBC News, o oficial afirmou que "eles miram os nossos civis, mas usam os deles para se protegerem, o que eu acho desprezível e isso deveria ser o centro do que está sendo discutido aqui"
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Questionado sobre a dificuldade de cumprimento da ordem israelense da evacuação de Gaza, Conricus ressaltou: "eu entendo que civis lá, que eles estão com medo e preocupados, mas, olha, do outro lado, nós evacuamos todos os israelenses que estavam no sul de Israel, o lugar está vazio, são cidades fantasmas, todas as comunidades em volta da faixa de Gaza estão vazias. (Seus habitantes) ou foram mortos, esquartejados ou feridos pelo Hamas. Ou foram sequestrados por eles ou ativamente evacuados pela IDF (Forças de Defesa de Israel) e estão por toda Israel, em hotéis, com a família", afirmou Conricus. "Tudo porque não queremos ele em uma zona ativa de combate. Foi isso que também falamos para os palestinos: é uma área de combate ativa, saiam fora". De acordo com ele, a ordem de evacuação "é uma expressão da nossa humanidade".
Israel anunciou neste sábado (14) que matou dois líderes do grupo extremista em Gaza, ação que mirou, entre outros alvos, o QG de operaçõe do Hamas . Murad Abu Murad teria sido um dos criadores dos ataques terroristas contra civis israelenses no último sábado. Além dele, foi morto também Ali Kachi, outro chefe do grupo inimigo.