Hamas deve ser 'liquidado' como o Estado Islâmico, diz Netanyahu

Ao lado de Antony Blinken, premiê islâmico agradeceu apoio dos EUA no conflito e chamou o Hamas de 'inimigo da civilização'

Primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu
Foto: Amos Ben Gershom LLC - 25.07.2023
Primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu

Nesta quinta-feira (12), o  primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o Hamas deve ser "liquidado" como o Estado Islâmico. Durante visita do secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, o premiê comparou os grupos extremistas e disse que eles devem ser tratados da mesma forma.

"Hamas é o Estado Islâmico, e da forma que o Estado Islâmico foi liquidado, o  Hamas também deverá será liquidado", disse Netanyahu. "E [o Hamas] deve ser tratado exatamente como Estado Islâmico foi tratado: deve ser eliminado da comunidade das nações. Nenhum líder deve encontrá-los. Ninguém deve financiá-los. E eles também devem ser sancionados", continuou.

Na ocasião, ele ainda ressaltou que a visita de Blinken ao país é mais um "exemplo tangível do inequívoco apoio dos EUA  a Israel" e pediu que a comunidade das nações juntem-se aos israelenses no conflito contra o Hamas, a quem se referiu como "um inimigo da civilização."

"São tempos difíceis, em que precisamos estar de cabeça erguida, orgulhosos e unidos contra o mal. ‘Tony’ [Antony Blinken] está fazendo esse manifesto, os EUA também. Obrigado por estarem aqui hoje. Obrigado aos EUA, por estarem com Israel, hoje, amanhã e sempre", acrescentou.

Blinken,  que é judeu, afirmou que reconhece "os ecos de um massacre" a exemplo pessoal e que a "brutalidade e desumanidade" do Hamas relembra o pior do  Estado Islâmico.

"Bebês mortos, corpos decapitados, pessoas queimadas vivas, mulheres estupradas. Pais mortos na frente dos filhos e filhos mortos na frente dos pais. Como podemos entender e digerir isso?", questionou o secretário de Estado.

Blinken, então, reforçou o apoio norte-americano a Israel com fornecimento de armamento e sistema de defesa antimíssil.

"A mensagem que trago é a seguinte: vocês podem ser fortes o suficiente para se defender, mas, enquanto os EUA existirem, vocês nunca precisarão estar sozinhos. Sempre estaremos ao seu lado", disse ele.