Uma família dos Estados Unidos está processando a empresa Google após um homem cair de uma ponte por seguir as instruções de rota do aplicativo de GPS, Maps
. Philip Paxson morreu no acidente, em setembro de 2022.
Segundo a família, houve negligência da bigtech. Paxson estava seguindo as instruções de rotas apresentado pelo aplicativo, quando caiu em um córrego quando tentava passar por uma ponte. Entretanto, a ponte apresentada pelo aplicativo havia sido destruída há cerca de dez anos.
Em um relato publicado no Facebook pela viúva de Paxson, Alicia Paxsion, ela ressalta que independente do resultado, o seu marido não vai voltar. ""Nenhum resultado pode trazer a vida do Phil de volta ou começar a preencher o vazio que ele deixou em nossos corações, mas eu vou continuar lutando para responsabilizar os culpados pela morte dele e garantir que não aconteçam mais perdas de vida sem sentido".
O Google não é a única empresa incluída no processo. A família de Paxson citou algumas empresas que eram responsáveis por administrar os terrenos das propriedades privadas em que a vítima sofreu o acidente. As informações do processo foram coletadas pela AP.
O Google emitiu uma nota, que foi publicada pelo jornal The Guardian, A empresa disse que se solidariza com a família de Paxson, e que o "objetivo é fornecer informações precisas de rotas no Maps e estamos analisando esse processo".
Segundo os advogados da família, o Google teria sido avisado por outros usuários de que a ponte que ali existia, havia sido destruída a quase uma década. Os usuários enviavam notificações via e-mail através do recurso de sugestões de edições de conteúdos da bigtech . Os pedidos teriam sido enviados em 2020, e nunca respondido, segundo a defesa.
Não é a primeira vez que o Google é acusado de indicar rotas fatais . Em 2021, vários usuários reportaram casos semelhantes durante uma nevasca nos Estado Unidos. No Brasil, em 2017, uma mulher foi baleada após o Maps indicar para ela entrar no Morro dos Prazeres, no bairro de Santa Teresa, Rio de Janeiro.