A Guarda Costeira dos Estados Unidos anunciou que vai começar uma investigação sobre a implosão que destruiu o submersível Titan, que levava cinco pessoas em uma expedição para ver os destroços do Titanic. Todos os passageiros morreram.
Segundo a Guarda Costeira, foi criado um conselho de investigação marinho (MBI), o maior nível de investigação, já que o ocorrido chamou a atenção mundial.
"Meu objetivo principal é evitar um incidente similar com as recomendações necessárias para aumentar a segurança do domínio marítimo em todo o mundo", afirmou o investigador-chefe da Guarda Costeira, Jason Neubauer, durante entrevista coletiva em Boston.
"O MBI já está na fase inicial da coleta de evidências, incluindo operações de resgate dos destroços no local do incidente", acrescentou.
De acordo com ele, o processo de investigação também pode fazer recomendações sobre a possível busca de sanções civis ou criminais "se for necessário".
Além dos Estados Unidos, o Canadá, que participou das buscas pelo submersível, também anunciou a abertura de uma investigação sobre o caso.
O Titan foi considerado desaparecido no dia 18 e, na última quinta-feira (22), a Guarda Costeira norte-americana informou que todos os passageiros haviam morrido em uma "implosão catastrófica".
O anúncio foi feito após destroços da embarcação terem sido encontrados a aproximadamente 500 metros de onde estão localizados os destroços do Titanic, no fundo do mar.
O cargueiro canadense Polar Prince havia rebocado o Titan para o mar no fim da semana anterior, mas perdeu o contato com ele uma hora e 45 minutos depois que desceu e iniciou a expedição.
O caso e o anúncio da implosão chamou a atenção mundial.
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