A Guarda Costeira dos Estados Unidos disse que a operação de busca para determinar o que aconteceu com o submarino Titan, que implodiu durante expedição para ver os destroços do Titanic, vai continuar. No entanto, devido às condições do acidente e do local onde ocorreu, ainda não é possível saber se os corpos serão resgatados.
Nessa quinta-feira (22), foram encontrados destroços do submersível perto da carcaça do Titanic.
Segundo a Guarda Costeira, os robôs que foram usados nas operações continuarão o trabalho no leito do mar. Ao ser questionado sobre os corpos durante entrevista coletiva, o almirante John Mauger disse que não tinha uma resposta, e então citou o ambiente "inclemente" (severo) do oceano.
Isso porque os destroços foram encontrados a cerca de 4.000 metros da superfície, o que faz com que, nessa profundidade, a pressão da água seja muito forte e arriscada para mergulhadores.
Neste ponto, a visibilidade também é baixa, já que a luz do sol não chega ao fundo e os sedimentos atrapalham as luzes artificiais. Além disso, também há correntes marítimas, o que pode fazer com que os corpos não estejam parados e sejam transportados de um local para o outro.
"Implosão catastrófica"
Segundo as autoridades, o submarino, que desapareceu no último domingo com cinco pessoas a bordo, sofreu uma "implosão catastrófica", resultando na morte de todos os tripulantes.
A informação foi confirmada por Mauger após os destroços encontrados serem confirmados como parte da estrutura da câmara de pressão do submersível da OceanGate.
"Este é um ambiente incrivelmente implacável lá no fundo do mar e os destroços são consistentes com uma implosão catastrófica da embarcação", disse Mauger.
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