Após perder frota em combate, Rússia ressuscita tanques da Guerra Fria

Modelos T-55 que, atualmente, são peças até de museus estão sendo retirados de galpões para ajudar tropas russas no combate contra a Ucrânia

Tanques durante o 'Dia da Vitória' na Rússia
Foto: Reprodução/Kremlin - 09.05.2022
Tanques durante o 'Dia da Vitória' na Rússia

O exército russo resolveu 'ressucitar' tanques de guerra do modelo T-55 usados durante a Guerra Fria na linha de frente de combate contra a Ucrânia . O episódio ocorre após a Rússia perder, desde o início da guerra, mais de 1.900 tanques da sua frota inicial, composta por cerca de 3 mil veículos, aponta o site de inteligência Oryx. 

Os tanques, guardados em galpões e até em museus, irão ajudar o país que passou da ofensiva para a defensiva contra tropas ucranianas que se preparam para uma contraofensiva ao país invasor.

Devido as sanções impostas pelo Ocidente e o número de tanques destruídos, a Rússia, atualmente, tem dificuldade de construir novos veículos. Por isso, Vladimir Putin, presidente do país, recorreu aos modelos soviéticos. 

"Os soviéticos nunca jogaram nada fora", afirma o historiador Delaney à CNN Internacional. "Deve haver um número significativo deles armazenados e à espera para serem reconfigurados", diz. 

Apesar de Moscou não confirmar oficialmente o uso dos veículos de guerra, imagens de satélite indicam que o país já retirou dezenas de tanques de uma base em Arsenyev, no extreme leste do país. 

Pelo preço acessível e fácil manuseio, o T-55 se tornou o tanque de guerra mais produzido no mundo, com mais de 100 mil unidades fabricadas até hoje. Países  como o Sudão, por exemplo, fazem uso desse equipamento por manter uma intensa atividade bélica.

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