"Guerra não pode interessar ninguém", diz Lula a Zelensky por telefone

Os dois presidentes conversaram nesta quinta (2)

Lula falou com o presidente da Ucrânia
Foto: Montagem
Lula falou com o presidente da Ucrânia


O presidente do Brasil , Luiz Inácio Lula da Silva (PT), conversou por telefone nesta quinta-feira (2) com o presidente da Ucrânia , Volodymyr Zelensky . O chefe do Executivo federal brasileiro reafirmou que seu compromisso é fazer com que os ucranianos e russos negociem para estabelecer a paz.

“Tive uma reunião por vídeo agora com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Reafirmei o desejo do Brasil de conversar com outros países e participar de qualquer iniciativa em torno da construção da paz e do diálogo. A guerra não pode interessar a ninguém”, escreveu o petista no seu perfil no Twitter.

Desde que assumiu a presidência, Lula tem feito críticas a Rússia, a Ucrânia e a países que fazem parte da OTAN. Na avaliação dele, os russos erraram ao invadir a terra ucraniana, mas desaprovou que outras nações enviem armas aos ucranianos e não articulem para encontrar uma solução para que o conflito chegue ao fim.

O Brasil declarou oficialmente que o governo de Vladimir Putin é o principal responsável pela guerra, mas deixou claro que não vai enviar armas em apoio aos ucranianos. Brasília sinalizou que seu papel será de mediar uma conversa entre os dois países para que o confronto tenha um ponto final.

O governo de Kiev demonstrou boa vontade com o interesse de Lula em promover a paz entre russos e ucranianos , no entanto, líderes mundiais acreditam que dificilmente a guerra chegará ao fim em um curto prazo.

Lula cobra G-20

Durante o bate-papo por videoconferência, Lula voltou a cobrar os países que fazem parte do G-20. Na avaliação dele, as maiores economias do mundo precisam se reunir e encontrar soluções para que o conflito no país do leste europeu tenha um ponto final.

No entanto, o governo ucraniano já avisou que não aceitará qualquer proposta de paz, segundo relatou o representante da Ucrânia no Brasil, Anatoliy Tkach. Uma das exigências de Kiev é que as tropas do Kremlin saíam do território ucraniano para que as negociações ocorram.

O governo brasileiro informou que, mesmo diante das resistências de ambos os lados, seguirá dialogando para criar uma força-tarefa que ajude na negociação de paz. https://ultimosegundo.ig.com.br/2023-02-11/lula-biden-ucrania-guerra-russia.html.amp


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