Putin e Zelensky se manifestam na véspera de um ano da guerra

Ucraniano diz que seu país vai "triunfar", enquanto presidente russo reforçou fortalecimento dos seus sistemas de defesa

Putin e Zelensky se manifestaram sobre a guerra na véspera do marco de um ano do conflito
Foto: Montagem iG / Imagens: Wikimedia Commons
Putin e Zelensky se manifestaram sobre a guerra na véspera do marco de um ano do conflito


Volodymyr Zelensky e Vladimir Putin, presidentes da Ucrânia e Rússia, respectivamente, deram  declarações relacionadas à guerra nesta quinta-feira (23), véspera do marco de um ano do conflito. 

O líder ucraniano afirmou, em comunicado divulgados via redes sociais, que o seu país triunfará na guerra. Ele pontuou ainda que todos aqueles que levaram terror para a sua terra terão de ser responsabilizados. 

"Nós não seremos derrotados, nós superamos muitas provações e vamos triunfar. Vamos responsabilizar todos aqueles que trouxeram este mal, esta guerra, à nossa terra. Todo o terror, todos os assassinatos, todas as torturas, todos os saques", enfatizou Zelensky. 


Em uma coletiva de imprensa, o presidente ucraniano destacou ainda a importância de cada vez mais países aderirem à Fórmula da Paz ucraniana para que os conflitos armados sejam finalizados mais rapidamente. 

"Quanto mais países do mundo estiverem envolvidos na Fórmula da Paz, mais países, especialmente as sociedades de certos países grandes e influentes, pensarão em como acabar com a guerra na Ucrânia - com respeito à nossa soberania", afirmou. 

Putin anuncia fortalecimento dos equipamentos nucleares

Putin, por sua vez, deu uma declaração onde anunciou que o exército russo vai ser reforçado com um novo míssil balístico intercontinental, mísseis hipersônicos e novos submarinos nucleares.

“Um exército e uma marinha modernos e eficientes são uma garantia da segurança e soberania do país, uma garantia de seu desenvolvimento estável e de seu futuro”, enfatizou o presidente da Rússia durante seu discurso em homenagem ao Dia do Defensor da Pátria. 

"Prestamos atenção especial, como sempre, ao reforço da tríade nuclear. Este ano, os primeiros lançadores do sistema de mísseis Sarmat serão colocados em serviço", complementou.

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