O terremoto de magnitude 7,8 na escala Richter que atingiu a Turquia e a Síria na última segunda-feira (6) causou a morte de mais de 22 mil pessoas. Os abalos sísmicos também danificaram gravevemente a infraestrutura dos dois países.
Para auxiliar autoridades nas buscas e também para mostrar como os abalos sísmicos modificaram as paisagens de algumas regiões, uma empresa especializada em infraestrutura espacial e satélites passou a disponibilizar imagens de como cidades turcas ficaram após os tremores.
Além dos cenários de destruição, também foram disponibilizados gifs que mostram o antes e depois dos terremotos em diferentes locais.
Um dos conteúdos mostra como ficou a infraestrutura de um bairro localizado na cidade turca de Islahiye, distrito da província de Gaziantep. O local é conhecido por ser uma passagem ferroviária para a Síria.
We will be activating our Open Data Program ( https://t.co/KG4Ln7Gvck ) for the powerful #earthquakes in #Turkey and #Syria . Please stay tuned for that notification. Seen here is another before (Oct 4, 2022) and after (Feb 7, 2023) view of #Islahiye , Turkey and the destruction. pic.twitter.com/jd8KakGRgb
— Maxar Technologies (@Maxar) February 7, 2023
We are working with multiple organizations to provide them with #satelliteimagery of the recent #earthquake that has devastated #Turkey & #Syria . Seen here are before (Oct 4, 2022) & after (Feb 7, 2023) images of #Islahiye , Turkey, showing collapsed buildings & rescue operations. pic.twitter.com/3c69oZFYmu
— Maxar Technologies (@Maxar) February 7, 2023
Também foram divulgadas imagens da cidade de Antakya, situada no sudeste do país e capital da província de Hatay. É possível ver como os tremores afetaram severamente edifícios da região.
Erdogan admite dificuldades do país nas buscas
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, admitiu nesta sexta-feira (10), durante uma visita à cidade de Adiyaman, que há problemas nos serviços de ajuda e resgate dos afetados pelo te rremoto que devastou parte do país no último dia 6.
"Muitos prédios foram danificados e, infelizmente, nós não somos capazes de fazer as operações rapidamente como nós queríamos", disse ressaltando que "talvez, essa é a maior operação de busca e resgate no mundo".
Erdogan vem sendo muito criticado pela resposta das equipes nacionais na busca por sobreviventes, que foi lenta no momento em que ainda haviam grandes chances de encontrar pessoas vivas sob os escombros. Segundo especialistas, as primeiras 72 horas são cruciais para achar os cidadãos.
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