Imagens de satélite mostram antes e depois do terremoto na Turquia

Autoridades já confirmaram a morte de mais de 18 mil pessoas no país em decorrência dos abalos sísmicos

Imagens de satélite mostram destruição causada por terremoto na cidade turca de Antakya
Foto: Divulgação/Maxar Technologies
Imagens de satélite mostram destruição causada por terremoto na cidade turca de Antakya

O terremoto de magnitude 7,8 na escala Richter que atingiu a Turquia e a Síria na última segunda-feira (6)  causou a morte de mais de 22 mil pessoas. Os abalos sísmicos também danificaram gravevemente a infraestrutura dos dois países. 

Para auxiliar autoridades nas buscas e também para mostrar como os abalos sísmicos modificaram as paisagens de algumas regiões, uma empresa especializada em infraestrutura espacial e satélites passou a disponibilizar imagens de como cidades turcas ficaram após os tremores. 


Além dos cenários de destruição, também foram disponibilizados  gifs que mostram o antes e depois dos terremotos em diferentes locais.

Um dos conteúdos mostra como ficou a infraestrutura de um bairro localizado na cidade turca de Islahiye, distrito da província de Gaziantep. O local é conhecido por ser uma passagem ferroviária para a Síria.

Também foram divulgadas imagens da cidade de Antakya, situada no sudeste do país e capital da província de Hatay. É possível ver como os tremores afetaram severamente edifícios da região. 

Foto: Divulgação/Maxar Technologies
Imagens de satélite mostram destruição na cidade de Antakya

Erdogan admite dificuldades do país nas buscas

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, admitiu nesta sexta-feira (10), durante uma visita à cidade de Adiyaman, que há problemas nos serviços de ajuda e resgate dos afetados pelo te rremoto que devastou parte do país no último dia 6.

"Muitos prédios foram danificados e, infelizmente, nós não somos capazes de fazer as operações rapidamente como nós queríamos", disse ressaltando que "talvez, essa é a maior operação de busca e resgate no mundo".

Erdogan vem sendo muito criticado pela resposta das equipes nacionais na busca por sobreviventes, que foi lenta no momento em que ainda haviam grandes chances de encontrar pessoas vivas sob os escombros. Segundo especialistas, as primeiras 72 horas são cruciais para achar os cidadãos.

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