Um dos passageiros do avião que caiu no Nepal nesse domingo (15) gravava um vídeo ao vivo no momento da queda da aeronave. O pior acidente aéreo em trinta anos no país tinha 72 pessoas a bordo e deixou ao menos 68 mortos.
O ATR 72, da companhia Yeti Airlines, saiu de Katmandu, capital do Nepal , e tinha como destino Pokhara. A aeronave caiu pouco antes das onze da manhã do horário local (02h15 no horário de Brasília).
Nas imagens, é possível ver o passageiro gravando o avião enquanto ele se aproximava do solo. No vídeo , ele e as demais pessoas que estavam no bimotor aparecem calmos, sem indicação de qualquer problema com a aeronave .
— ALERTA PARA IMAGENS FORTES! —
Putz, um dos passageiros estava fazendo uma live no momento do acidente do vôo do Nepal. pic.twitter.com/W2QUplRWRg
— Rossi (@Digo_Rossi) January 16, 2023
O homem filma a janela do ATR 72, sorri para a câmera e, pouco depois, é possível ouvir gritos e o celular parece cair da mão do passageiro. A transmissão termina mostrando destroços em chamas após a queda.
De acordo com o jornal The Guardian , o passageiro que fazia a gravação é indiano e se chama Vishal Koswal. Um amigo próximo teria reconhecido ele e outros três homens que aparecem no vídeo: Jaiswal, de 29 anos, Anil Rajbhar, de 28, e Abhishek Singh Kushwaha, de 23.
Segundo a publicação, a identidade de quatro vítimas também foi confirmada pela polícia local.
O grupo de amigos da Índia estava entre os 15 estrangeiros que estavam a bordo do avião . No voo, havia 57 nepaleses, cinco indianos, quatro russos, dois sul-coreanos e uma pessoa da Argentina, Irlanda, Austrália e França.
As equipes de busca localizaram as caixas-pretas do avião , que contêm informações que podem ajudar as autoridades a determinar as causas da queda . Segundo funcionário do aeroporto de Katmandu, os gravadores estão em "boas condições" e foram enviados para análise.
Este foi o pior acidente aéreo do país desde 1992, quando 167 pessoas morreram após a queda de um avião da Pakistan International Airlines, perto de Katmandu.
O fogo, a fumaça e o terreno montanhoso dificultaram os resgates da polícia e do exército. As equipes de busca tiveram que usar cordas e macas para retirar os corpos de um barranco de 300 metros de profundidade até a noite de onte,.
"Até agora enviamos 63 corpos para o hospital", afirmou o policial AK Chhetri nesta segunda-feira (16), ao The Guardian .
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