O Ministério Público do Peru pediu nesta terça-feira (13) a prisão preventiva por 18 meses do ex-presidente Pedro Castillo , após ele tentar dissolver o Congresso do país no último dia 7 de dezembro. Ele é acusado de “crime contra os Poderes do Estado e a Ordem Constitucional, na modalidade de rebelião […] e conspiração”.
Segundo o jornal peruano El Comercio, a soclicitação foi apresentada à Corte pela promotoria, após a formalização da investigação preparatória contra os réus.
Pedro Castillo cumpre prisão preventiva por 7 dias desde a sua prisão, no entanto, a decisão judicial termina na tarde desta quarta-feira (14). Houve um pedido da defesa do ex-presidente pedindo que ele pudesse responder em liberdade, mas a solicitação foi negada pela Suprema Corte do país.
Aníbal Torres, ex-primeiro-ministro, também foi acusado, mas está foragido até o momento.
Entenda a deposição de Pedro Castillo
Na tarde de quarta, o Congresso do Peru aprovou o impeachment do presidente Pedro Castillo por "incapacidade moral". Mais cedo, o mandatário havia anunciado a dissolução do Congresso, além de ter declarado "estado de emergência" em todo o território .
Castillo também foi preso . O líder deixou o Palácio do Governo e foi para a sede da prefeitura, na Avenida España, onde foi detido. A decisão de destituir Castillo se deu após 101 votos favoráveis, 6 contra e 10 abstenções.
A então vice-presidente, Dina Boluarte, assumiu o cargo na tarde de hoje . Ela fez o juramento no Congresso após receber as honras de José Williams Zapata, presidente da Câmara do Peru.
Ela pediu, no seu discurso, que o povo peruano fique unido. Além disso, aela afirmou que vai agir junto ao Ministério Público peruano para acabar com as máfias que atuam dentro do governo.
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