Duas explosões em pontos de ônibus nos arredores da cidade de Jerusalém, na manhã desta quarta-feira (23), deixaram um morto e feriram 14 pessoas. A polícia israelense atribuiu o primeiro ataque a um explosivo colocado em uma rodoviária perto da saída da cidade.
De acordo com a polícia israelense, a vítima era um menino de 16 anos que foi socorrido mas morreu. As explosões, com cerca de 30 minutos de intervalo, podem ter sido de origem palestina, informou a polícia local. As investigações estão sendo realizadas.
Os serviços de saúde disseram que 12 pessoas foram levadas ao hospital desde a primeira explosão, pelo menos duas com ferimentos graves. Outras três teriam sido feridas na segunda explosão.
As Nações Unidas, a União Europeia e os Estados Unidos condenaram os ataques. "O terrorismo é um beco sem saída que não leva a absolutamente nada", disse a Embaixada dos EUA no Twitter.
O porta-voz do grupo militante palestino Hamas, Abdel-Latif Al-Qanoua, elogiou os atentados, mas não assumiu responsabilidade pelos ataques.
As explosões ocorreram em meio a uma negociação para formar um novo governo de direita, incluindo membros de partidos religiosos e de extrema direita.
Um de seus aliados, o legislador ultranacionalista Itamar Ben-Gvir, que dirige o partido Poder Judaico, visitou o local do primeiro atentado, onde exigiu ação dura contra os militantes.
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